10 febrero 2008

ENDODONCIA MECANIZADA(PORTUGUES)( ES FACIL)

Preparo Mecanizado do Canal Radicular com Instrumentos Protaper

Luiz Fernando Fariniuk

Ana Égide Costenaro Cavali


Erica Lopes Ferreira


Flares Baratto Filho






INTRODUÇÃO

A mecanização da etapa do preparo do canal radicular ou da limpeza e modelagem, como tem sido denominada na atualidade (SOARES & GOLDBERG, 2001; WEST & ROANE, 2000), é um processo inevitável. A cada dia novos motores e instrumentos são introduzidos no mercado e novos profissionais adeptos são conquistados.

O recente lançamento dos instrumentos ProTaper (Dentsply-Maillefer), no mercado brasileiro, levou os autores a relatar sua experiência. Sua criação deve ser creditada aos Drs. Cliff Ruddle, John West e Pierre Machtou sendo facilitada pelo Dr. Wm. Ben Johnson (JOHNSON, 2002). Este artigo tem por objetivo apresentar os instrumentos, a técnica proposta pelo fabricante e um caso clínico.

INSTRUMENTOS PROTAPER

Os instrumentos ProTaper (figura 01) constituem-se em uma inovação tecnológica que deve ser diferenciada dos sistemas hoje comercializados com uni e multi-taper (taper = conicidade). Isto porque os instrumentos ProTaper apresentam variações na conicidade ao longo da sua parte ativa permitindo, com isto, a criação de 2 diferentes instrumentos (PROTAPER, 2002). Os dois tipos são diferenciados pelas suas funções durante a modelagem do canal radicular e apresentam múltiplos e progressivos tapers que variam de 2 a 19%. A área mais cônica destes é que estará efetivamente alargando e modelando o canal radicular nos segmentos preestabelecidos. O jogo é composto por 3 instrumentos ProTaper denominados “Shaping” e por 3 “Finishing”. O cabo tem a cor dourada e seu comprimento é menor (13 mm) em relação aos demais sistemas. Nos cabos existem anéis coloridos dentro do sistema de cor padronizado pelo sistema ISO que identificam o instrumento e direcionam o operador a utilizá-los na seqüência proposta pelo fabricante.

O instrumento ProTaper Shaping X (SX) tem 19 mm de comprimento e 14 mm de parte ativa, apresenta conicidade variando de 3,5 a 19% e seu diâmetro no início da parte laminar (D0) é de 0,19 mm. Destina-se a modelagem de canais radiculares de raízes curtas reposicionando o canal para fora da zona de perigo e produzindo maior conicidade na porção cervical de canais de raízes longas.

O instrumento ProTaper Shaping 1 destina-se ao preparo do terço cervical, sua conicidade varia de 2 a 11% e seu diâmetro inicial é de 0,17 mm. O instrumento ProTaper Shaping 2 destina-se ao alargamento das porções medianas do canal radicular e juntamente com os anteriores otimizam a ampliação dos dois terços cervical e médio.

Os instrumentos Finishing destinam-se a finalização do preparo do terço apical e a expandir a forma dos terços médio e cervical. O Finishing 1 possui conicidade variando entre 5,5 e 7% com o D0 igual a 0,20 mm, o Finishing 2 tem conicidade entre 5,5 e 8% com D0 igual a 0,25 mm e o Finishing 3 tem conicidade entre 5,5 e 9% e D0 igual a 0,30 mm. Para selecionar o último instrumento a ser empregado deve-se levar em consideração o grau de curvatura radicular e o diâmetro da secção transversal do canal radicular.




Fig . 01 – Kit de Instrumentos ProTaper

TÉCNICA DE MODELAGEM

A Técnica proposta recomenda a exploração manual do canal radicular com uma lima tipo K n.º 10 calibrada em um comprimento estimado no RX e reduzido de alguns milímetros. Esta manobra deve ser realizada após irrigação do canal radicular. Em seguida, o instrumento ProTaper Shaping 1 (anel roxo) deve ser utilizado em um comprimento menor em relação ao utilizado para a exploração manual. O canal deve ser novamente irrigado e se procede a recapitulação com a lima 10K. Emprega-se então o instrumento Shaping X (anel dourado – cor do cabo) passivamente até que encontre resistência para ser retirado em seguida. Deseja-se que este atue nos terços cervical e médio (sugere-se que sua parte ativa penetre integralmente no canal radicular). O canal deve ser novamente irrigado.

Neste ponto, concluído o pré-alargamento cervical, deve-se estabelecer o comprimento de trabalho para modelagem, por meio eletrônico ou radiográfico, utilizando-se uma lima 10K pré-curvada.

Em seguida, os instrumentos ProTaper Shaping 1 (anel roxo) e 2 (anel branco) são empregados no comprimento de modelagem e o canal é irrigado. Isto permite concluir a modelagem dos dois terços coronários. Nesta fase emprega-se o ProTaper Finishing 1 (anel amarelo – ISO 020) para modelar o terço apical. Após irrigação deve-se empregar um instrumento manual n.º 20 para avaliar o diâmetro do canal; caso este se encontre justo, o canal é considerado modelado e deve ser obturado. Se este instrumento estiver solto deve-se empregar o ProTaper Finishing 2 (anel vermelho – ISO 025) e nova verificação é feita agora com uma lima 25. Avança-se para o ProTaper Finishing 3 caso a lima 25 esteja folgada ou a curvatura do canal permita. A irrigação do canal nunca deve ser negligenciada.

Esta técnica pode ser simplificada caso o dente possua raiz curta. Nestes casos emprega-se apenas o SX e os instrumentos Finishing seguindo o critério de verificação de diâmetro acima descrito.

É possível perceber que estes instrumentos destinam-se a modelagem de canais curvos e atresiados, pois são muito flexíveis e possuem grande eficiência de corte. Com um número bem reduzido de instrumentos pode-se obter um canal com forma cônica e uniforme. Destaca-se que estes instrumentos nunca devem ser forçados, uma vez atingido o comprimento de modelagem devem ser retirados imediatamente. Recomenda-se o uso em rotação constante a 300 rpm.

Seu desenho estabelece uma pequena área de contato com as paredes do canal o que reduz o stress torcional e a fadiga cíclica a que estão sujeitos os instrumentos rotatórios (CANTATORE, 2001). Sua secção triangular convexa assegura aos instrumentos de níquel-titânio uma transformação austenítica-martensítica controlada (ASM, 2000).

Para prevenir fraturas, limpe freqüentemente as lâminas dos instrumentos e procure distorções ou sinais de uso, empregue os instrumentos com pressão mínima, similar àquela produzida sobre o grafite de um lápis e evite o movimento de vai-vém. Assim que o instrumento atingir o comprimento de modelagem considere que sua função já foi desempenhada.

CASO CLÍNICO

Apresenta-se um caso clínico do paciente M.O., de 27 anos, sexo masculino, branco, apresentando infiltração na restauração que levou ao aparecimento de um quadro de pulpite aguda irreversível no dente 16 (figura 02).




Fig. 02 – RX inicial dente 16 com Pulpite Aguda Irreverssível.

O tratamento endodôntico foi realizado de acordo com os princípios que regem o tratamento endodôntico. Foi realizado a anestesia, isolamento, abertura endodôntica, odontometria (figura 03) e para a modelagem dos canais radiculares optou-se pela utilização dos instrumentos PROTAPER. Na figura 04 podemos observar a prova de nível onde foi utilizado no canal palatino o instrumento Finishing 3 e nos canais vestibulares os instrumentos Finishing 2. Podemos ainda verificar nesta figura a grande curvatura apresentada pelo canal mésio-vestibular e observar o bom resultado apresentado por estes instrumentos na modelagem de canais curvos.




Fig. 03 – Odontometria




Figura 04 – Prova de Nível

Na seqüência procedeu-se a realização da obturação, utilizando-se a Técnica de Tagger, conforme podemos observar o resultado final na figura 05.




Fig. 05 – RX Final

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASM Specialty Handbook – Nickel, Cobalt and Their Alloys. ASM International. The Materials Information Society, Dec. 2000.

CANTATORE, Giuseppe. Rotary Instruments as ProFile. GT Rotary Files and / or Protaper. Curso proferido na fábrica da Maillefer, Ballaigues, 26 a 27 set. 2001.

JOHNSON, Wm. Ben. Biography. Homepage Dentsply – Maillefer, fev. 2002. Available : www.maillefer.ch/GB_newsletter2.htm.

PROTAPER progressively tapered nickel titanium rotary files. (2002). Homepage Dentsply Maillefer [Online]. Available : www.maillefer.ch/GB 1.htm [16 fev. 2002].

SOARES, Ilson José & GOLDBERG, Fernando. Endodontia : Técnica e Fundamentos. Porto Alegre : Artmed, 2001.

WEST, John D. & ROANE, James B. Limpeza e Modelagem do Sistema de Canais Radiculares. In: COHEN, Stephen & BURNS, Richard C. Caminhos da Polpa. 7 ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2000. p. 191-243.

27 enero 2008

RETRATAMIENTO ENDODONTICO DE UN MOLAR

SOLO SE VISUALIZA LA ELIMINACION DE LOS CONOS DE GUTAPERCHA DE FORMA MECANIZADA

Evaluation of the surface characteristics of used and new ProTaper Instruments: an atomic force microscopy study.

Evaluation of the surface characteristics of used and new ProTaper Instruments: an atomic force microscopy study.
Inan U, Aydin C, Uzun O, Topuz O, Alacam T
J Endod Nov 2007; 33(11) :1334-7
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Affiliation
Department of Endodontics and Restorative Dentistry, Faculty of Dentistry, Ondokuz Mayis University, Samsun.

Abstract
The purpose of this study was to evaluate the topography of new and used ProTaper rotary nickel-titanium (NiTi) instruments by using atomic force microscope. Four new and four used size S1, S2, F1, and F2 instruments were selected for this study. New and used instruments were analyzed on 11 points along a 3-mm section at the tip of the instrument. Quantitative measurements according to the topographic deviations (root mean square) were recorded. Data were analyzed by paired samples t test. Mean root mean square values for used ProTaper instruments were higher than the new ones, and the difference between them was statistically significant. The results of this study showed that used ProTaper instruments demonstrated more surface deformation and wear.

24 enero 2008

21 diciembre 2007






Te deseamos una Feliz y Santa Navidad, junto a tus seres queridos




Felíz año 2008










"Cuando llegan las Navidades, me gusta contemplar las imágenes del Niño Jesús. Esas figuras que nos muestran al Señor que se anonada, me recuerdan que Dios nos llama, que el Omnipotente ha querido presentarse desvalido, que ha querido necesitar de los hombres. Desde la cuna de Belén, Cristo me dice y te dice que nos necesita, nos urge a una vida cristiana sin componendas, a una vida de entrega, de trabajo, de alegría.

No alcanzaremos jamás el verdadero buen humor, si no imitamos de verdad a Jesús; si no somos, como El, humildes. Insistiré de nuevo: ¿habéis visto dónde se esconde la grandeza de Dios? En un pesebre, en unos pañales, en una gruta. La eficacia redentora de nuestras vidas sólo puede actuarse con la humildad, dejando de pensar en nosotros mismos y sintiendo la responsabilidad de ayudar a los demás."

(San Josemaría,Es Cristo que pasa, nº 18.Ediciones Rialp)

www.escrivaobras.org

01 diciembre 2007

Los ideales de la juventud




«Hete aquí, pues, cerca de los cuarenta y dos años... ¿Qué pensaría de ti el muchacho que eras a los dieciséis, si pudiera juzgarte?
»¿Qué diría de eso que has llegado a ser? ¿Hubiera simplemente consentido en vivir para verse transformado así? ¿Acaso valía la pena? ¿Qué secretas esperanzas no has decepcionado, de las que ni siquiera te acuerdas?
»Sería extraordinariamente interesante, aunque triste, poder enfrentar a estos dos seres, de los que uno prometía tanto y el otro ha cumplido tan poco. Me figuro al joven apostrofando al mayor sin indulgencia: “Me has engañado, me has robado. ¿Dónde están los sueños que te había confiado? ¿Qué has hecho con toda la riqueza que tan locamente puse en tus manos? Yo respondía de ti, había prometido por ti. Y has hecho bancarrota. Más me hubiera valido marcharme con todo lo que aún poseía, y que también has dilapidado...”
»¿Y qué diría el mayor para defenderse? Hablaría de experiencia adquirida, de ideas inútiles echadas por la borda, mostraría algunos libros, hablaría de su reputación, buscaría febrilmente en sus bolsillos, en los cajones de su mesa, para justificarse. Pero se defendería mal, y creo que se avergonzaría.»
Estos párrafos del Diario de Julien Green son una interesante reflexión, tanto para el pasado como para el futuro de cualquier vida. Porque –como ha escrito de Martín Descalzo– toda vida tendría que ser la cosecha de la gran siembra de los años juveniles. Vivir es fructificar. Y no simplemente avanzar y envejecer. La vida es apostar decididamente cuando se es joven, y mantener y mejorar esa apuesta cuando se madura.
Y cabe entonces preguntarse: si ya es difícil mantener esa apuesta de juventud cuando en esos años se sembraron grandes ideales, ¿qué será cuando sólo se sembraron desilusiones o insustancialidad? Cuando una persona joven no tiene ideales, o son pequeños y vulgares, es bien probable que le espere un futuro poco alentador. Por eso quizá una de las mayores infamias es empujar a los jóvenes a la mediocridad o a la desesperanza.
Entre jóvenes y adultos

Es verdad que no basta con soñar durante la juventud, porque esos sueños pueden quedar en proyectos ingenuos o ilusorios. Pero quien no sueña nunca, quien se limita sólo a constatar la dificultad, quien siempre se jacta de ser muy realista y considera ingenuos a todos los que aspiran a mejorar ellos y mejorar el mundo en que vivimos, esos no se dan cuenta probablemente de que el enemigo principal no son todos esos que con tanto énfasis señalan fuera, sino que el peor enemigo lo tienen en su interior, en su mediocridad y en su desesperanza.
Y luego, cuando los adultos tendemos tan fácilmente a echar las culpas a tantas circunstancias para justificar el abandono de los que fueron nuestros grandes ideales de juventud, también entonces solemos engañarnos miserablemente. Es cierto que los proyectos de aquellos años necesitaban ser adaptados y modificados a lo largo de la vida, porque la vida da muchas vueltas y hay cosas muy poco previsibles, pero sabemos bien que muchas veces lo que hemos hecho con esos ideales es simplemente rebajarlos, por pereza, por abandono o por mezquindad. Y lo que logramos con eso es ir deshinchando nuestra vida como un globo, casi sin darnos cuenta.
Pereza y desesperanza



La desesperanza –señala Josef Pieper– está en la misma estructura mental de quien orienta mal su vida. Supone un dolor siempre grande, propio de quien se niega a caminar por el camino hacia la plenitud que su naturaleza le llama.
A la desesperanza no se llega de modo repentino. Su principio y su raíz suelen estar en la pereza (quizá por eso asegura el dicho popular que la pereza es madre de todos los vicios). La pereza es sinónimo de dejadez, de desinterés, y eso siempre conduce a una tristeza que paraliza, que descorazona. Y lo peor es que lleva a un círculo vicioso de desgana que refuerza la dejadez. El hombre perezoso parece querer sustraerse de las obligaciones propias de la grandeza de su misión. Es como una humildad pervertida, propia de quien no quiere aceptar su verdadera condición y sus talentos, porque implican una exigencia. Como un enfermo que no quisiera curarse para que no le exijan lo que se exige a una persona sana.
Hay un tipo de esperanza que surge de la energía juvenil pero se agota con los años, al ir declinando la vida. Sin embargo, la verdadera esperanza es una despreocupada y confiada valentía, que caracteriza y distingue al hombre de espíritu joven y lo hace un modelo tan atractivo. La esperanza da una juventud que es inaccesible a la vejez y a la desilusión. Así, aunque día a día perdemos un poco la juventud natural, podemos día a día renovar nuestra juventud de espíritu. En vez de dar culto a la juventud del cuerpo, de modo exterior y forzado, y que además produce desesperanza al ver cómo se va marchando, hemos de buscar esas cimas más altas a las que se puede remontar la esperanza del hombre que rejuvenece día a día su espíritu.
http://www.interrogantes.net/

21 octubre 2007

ENDODONCIA MECANIZADA CONGRESO AEDE 2007

Gaceta Dental octubre 2007 nº185


Dr. Rafael Cisneros Cabello
Presidente del XXVIII Congreso de la Asociación Española de Endodoncia, AEDE
Madrid




El XXVIII Congreso de la Asociación Española de Endodoncia, que se celebra en Madrid los días 2 y 3 de noviembre, volverá a ser, según el doctor Rafael Cisneros, presidente del Comité Organizador, “el acontecimiento más importante del año para los que amamos esta rama de la odontología”, ya que, a lo largo de estos 27 años, “los congresos de AEDE se han forjado un prestigio que nadie deja de reconocer”.
En esta ocasión, AEDE presenta un programa científico eminentemente práctico en el que predominan los talleres, así como el intercambio de experiencia y conocimientos entre conferenciantes y congresistas.



Pregunta. Como tema para el curso precongreso de este año se han decidido por “El comportamiento de los sistemas de níquel titanio dentro del conducto radicular”, a cargo del profesor estadounidense Sergio Kuttler. ¿Qué puede comentarnos acerca de esta interesante actividad formativa?
Respuesta. Lo primero que deberíamos destacar es la talla profesional del profesor Sergio Kuttler (NOVA Southeastern University, Florida EEUU). Es un privilegio no sólo contar con sus opiniones profesionales, sino tener la oportunidad de poder charlar con él, exponerle nuestras dudas y compartir nuestras experiencias profesionales. La ponencia trata de un tema interesante para todos: el níquel titanio ha dejado de ser el futuro para convertirse en una realidad a la que todos nos enfrentamos cada día.

P. A primera vista, llama la atención el carácter innegablemente práctico de todas las intervenciones y conferencias incluidas en el programa. Los propios títulos lo sugieren.
R. Indudablemente nos hemos esforzado en dar protagonismo a los temas de carácter práctico en este congreso. Para lograrlo se ha desarrollado un completísimo programa de talleres en el que los asistentes tendrán la oportunidad de aprender las más vanguardistas técnicas que se han tratado teóricamente en las aulas. Sin embargo sería inexacto calificar el congreso de práctico; significaría limitar su alcance. El alto nivel científico de ponentes y conferenciantes van a incrementar los conocimientos de los congresistas abriéndoles puertas al futuro, dándoles a conocer las modernas investigaciones y los últimos progresos. Para conseguirlo se ha logrado la participación de los profesionales más prestigiosos tanto de nuestro país como del resto del mundo: Richard Mounce y Sergio Kuttler de EEUU, Vito Antonio Malagnino de Italia, Julian Webber del Reino Unido y Pierre Machtou de Francia, que expondrán los más actuales e innovadores progresos en endodoncia. . ¿Podemos pensar que más que un congreso al uso se trata de un foro en el que diferentes profesionales van a compartir con sus compañeros sus problemas, sus dudas e incluso los trucos que han descubierto en el ejercicio profesional diario? R. Ese es el verdadero sello de identidad de nuestro congreso. Desde que nos planteamos qué personalidad queríamos otorgar a este XXVIII Congreso, nos propusimos, y creo que lo hemos conseguido, reunir a los mejores profesionales de diferentes escuelas, tendencias e ideas, en ocasiones incluso divergentes y hasta antagónicas. En definitiva, estamos convencidos de que el carácter abierto del congreso es lo que nos va enriquecer, tanto a nivel teórico, como en el práctico. Por eso, cuando preguntan si se trata de un foro para compartir experiencias, me gustaría poder afirmar el día de la clausura que, efectivamente, eso es lo que ha sido. P. Es casi una pregunta obligada pedirle que nos señale alguna conferencia o curso en concreto que, en su opinión, vaya a resultar más polémico o a despertar un interés por encima de la media R. Cada una de las ponencias, cada taller, cada stand está pensado y mimado hasta el último detalle. No podría elegir objetivamente un tema, aparte de mis preferencias personales, porque todos hemos dedicado mucho trabajo, tiempo e ilusión. De cualquier modo, todas las materias pueden crear polémica, no se puede obviar que existen diferentes modos de enfocar y resolver las distintas situaciones clínicas.




P. ¿Cuántas inscripciones esperan recibir? R. Esperamos superar las 600
inscripciones. La endodoncia es hoy una de las áreas de la odontología que más ha progresado y de mayor demanda de profesionales. Por eso despierta un enorme interés y ven en ella un campo abierto a sus inquietudes y un modo de solucionar muchos de sus problemas diarios. Además, en los últimos años se ha producido un avance importantísimo en las tecnologías, lo que requiere un esfuerzo de reciclaje continuo. No se debe olvidar que la primera obligación moral de cualquier profesional relacionado con la salud, es la de ser competente y estar científicamente preparado. Además, el hecho de celebrarse en Madrid es un atractivo añadido. Su situación geográfica, la oferta gastronómica y de cualquier manifestación artística, entre otras muchas razones, son atractivos que animan a la asistencia. P. ¿Qué actividades de tipo social o lúdico han organizado para que la mente de los congresistas se reponga tras unas jornadas tan intensas? R. Desde el acto de inauguración hasta la cena de clausura, todo el congreso está concebido como un gran acto social, en el que congresistas y ponentes tendrán tiempo y lugares específicos para pasar esos pequeños momentos de ocio y charla distendida que, en definitiva, es lo que a todos queda en el recuerdo. Mientras se desarrolla el congreso, los acompañantes podrán apuntarse a recorridos turísticos guiados, visitas culturales y diferentes actividades de ocio. P. ¿Contará el congreso con una gran exposición comercial? ¿Están satisfechos con la colaboración que ofrece la industria a la Asociación Española de Endodoncia? R. ¡Esa es una pregunta-trampa! Como presidente de un congreso nacional, nunca puedo estar del todo satisfecho. Nuestro nivel de exigencia nos obliga a plantearnos siempre algo más y a desear que alguna firma más hubiera colaborado con nosotros. Sin embargo, y siendo realista, podemos estar contentos: hemos encontrado una respuesta generosa y, lo que es más importante, un elevado interés de la industria por mostrar sus nuevos productos e ilusión por contribuir al éxito del congreso. Nuestra gratitud por ello. P. ¿Desea añadir algún dato más que anime a los endodoncistas y, en general, a todos los profesionales del sector dental a acudir a esta XXVIII edición del Congreso AEDE? R. Durante 27 años, los congresos de AEDE se han forjado un prestigio que nadie deja de reconocer. En esta línea de exigencia, el XVIII Congreso será, una vez más, el acontecimiento más importante del año para los que amamos esta rama de la odontología. Esperamos que cientos de congresistas encuentren en Madrid un lugar ideal para el intercambio de conocimientos y el encuentro amistoso. Noviembre, en Madrid, es un mes de clima agradable, que invita al paseo y el disfrute de la ciudad. Lo científico, lo profesional, lo humano y lo lúdico se complementarán, por tanto, y harán de este congreso una experiencia para el recuerdo.